Uma nova janela desenvolvida com células solares promete resolver os problemas de consumo de energia em grandes empresas.
A ideia é que a janela deixe entrar menos luz natural, mesmo sendo transparente, para que os prédios tenham a sombra necessária durante as horas de sol quente.
Com isso, a janela pretende reduzir a utilização do ar condicionado. Paralelamente, os painéis produzem energia solar que pode ser utilizada pelo prédio na eletricidade.
A empresa responsável pelo equipamento, a Phytagoras Solar, afirma que as janelas solares custam mais do que uma janela comum, e mais do que o metro quadrado de células fotovoltaicas, mas, de acordo com o CEO da empresa, Gonen Fink, o retorno de investimento acontece de três a cinco anos, enquanto os painéis solares levam de sete a doze anos para pagar o investimento.
Janelas que, além de proporcionarem vista panorâmica e iluminar a casa, conseguem captar a energia do Sol e transformá-la em electricidade podem estar no mercado dentro de três anos, diz a equipa de engenheiros do MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts) num estudo publicado hoje na revista “Science”.
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“A luz é captada ao longo de toda a superfície da janela e concentrada nas extremidades”, explica Marc A. Baldo, coordenador do estudo e engenheiro de Electrotécnica no MIT.
Como resultado, em vez de cobrir o telhado com dispendiosos painéis solares – aparelhos que transformam a luz solar em electricidade – estes dispositivos apenas precisam de estar nas extremidades de um painel de vidro. Além disso, a concentração de luz aumenta a electricidade obtida em cada célula fotovoltaica “por um factor de 40”, explica Baldo, num comunicado publicado no site do MIT.
Segundo os investigadores, os concentradores solares podem reduzir os custos porque conseguem obter mais electricidade por cada célula.
O sistema, dizem, é fácil de fabricar e vai reduzir substancialmente o custo de produzir electricidade a partir do Sol. Por isso, a equipa especializada em técnicas ópticas, acredita que pode estar disponível dentro de três anos. A empresa que vai comercializar o novo produto, Covalent Solar, foi criada pelos investigadores e já recebeu dois prémios do MIT.
A investigação – na qual participaram ainda Michael Currie, Jon Mapel e Timothy Heidel – é financiada pela National Science Foundation.
Fontes:
http://tvig.ig.com.br
http://galeriacores.blogspot.com.br
Muito bom para economia e o meio ambiente