Muita gente tenta esconder uma das partes mais feias na cozinha, o botijão a gás.
Mas, uma novidade que afeta diretamente no visual da cozinha pode mudar e ficar mais bonito, o botijão de gás, que afeta uma das partes mais retrógradas que uma cozinha pode ter.
A menos que você use gás encanado, você precisa lidar com aquele trambolho pesado e feio. Para disfarçar, há quem ponha um “vestidinho” nele, o que só piora as coisas.
Então a Liquigás resolveu testar no Brasil um novo botijão feito de fibra de vidro, em vez de aço. Cerca de 12.000 consumidores testam o LEV nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Os modelos têm capacidades de 5kg e 9kg de GLP.
O botijão LEV é recoberto por fibra de vidro e polietileno. Isto o deixa aproximadamente 20% mais leve, segundo a Liquigás. Por dentro, ele continua envolto por um cilindro de aço, para manter a segurança.
Mas para que um “bujão” novo? Primeiro, ele é mais leve e tem “alças ergonômicas”, o que facilita o manuseio. Segundo, ele é compatível com os fogões atuais, já que a válvula é a mesma do botijão de aço – não precisa de adaptadores. Terceiro, ele não enferruja nem suja o chão.
O presidente da Liquigás, Antonio Rubens Silva Silvino, ainda diz que o novo modelo não precisa ser pintado a cada 45 dias: “gastamos 2,4 milhões de litros de tinta por ano para pintar os botijões”, diz ele. E o LEV talvez seja mais ecológico, já que botijões menores fazem os caminhões de distribuição gastarem menos diesel – mas não há números sobre isso.
Bem, este botijão não é exatamente novo: ele foi apresentado pela Liquigás em 2009, mas só entrou em testes a pouco tempo. Além disso, este modelo já existe nos mercados americano, europeu e asiático.
Os botijões LEV foram importados da empresa Amtrol Alfa, maior fabricante do produto no mundo, que responde pelo desenvolvimento e fabricação, realizado em Portugal. No Brasil, está sendo conduzido pela parceria da Liquigás com a Amtrol Alfa e a Braskem.
Mas se for aprovado pelos consumidores, ele pode ganhar o Brasil também. Ele não vai substituir o botijão de aço, porém deve ser uma evolução numa área onde as cozinhas meio que pararam no tempo.
Fontes: http://www.brasil.gov.br/ e http://www.gizmodo.com.br